quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Agressividade Infantil


Como lidar com a agressividade infantil



Apesar da preocupação que causa em pais e professores, a agressividade tem um importante papel na vida de todos: sem ela não haveria possibilidade de lutar pelo nosso espaço, de competir e de assegurar nosso lugar no mundo, desde a infância. Assim, o que se deve controlar é a agressão, a violência e o descontrole que prejudicam o convívio em sociedade e não a agressividade natural que impulsiona para a vida. Inibir por completo as manifestações agressivas causa retraimento e torna a pessoa geralmente apática e sem iniciativa.

Ao longo da vida, a agressividade adquire formas diferentes de expressão. O bebê, por exemplo, usa o choro para comunicar seu desconforto, incluindo a agressividade. Aos poucos, adquire outros recursos para se manifestar e conhecer o mundo, tais como: colocar tudo na boca e morder, dar tapas, tocar e puxar. Esses comportamentos vistos como agressivos pelos adultos nada mais são do que a forma que o bebê possui de descobrir as coisas. Mais tarde, vendo como os pais reagem frente a esses comportamentos é que as crianças aprendem que puxando o cabelo da mãe ou empurrando um coleguinha conseguirão a atenção dos cuidadores. Outra questão é o aumento da necessidade da criança de testar os adultos e as regras: “até onde posso ir?”, “eles continuarão me amando se eu desobedecer?” Com o desenvolvimento da criança, a agressividade passa a ser utilizada também para chamar a atenção e marcar o seu espaço, por exemplo, frente ao nascimento de um irmão. Quando isso acontece, a criança imagina que vá perder o amor dos pais para o bebê e pode reagir tendo crises de agressividade, sendo essa uma tentativa de chamar a atenção dos pais e de demonstrar seu descontentamento.

Chorar, bater, morder, se jogar no chão e espernear são, portanto, as maneiras que as crianças têm de demonstrar que estão incomodadas com algo. A função de ensiná-las outras formas de expressar a insatisfação (que não seja a agressão) e de controlar os sentimentos de raiva é dos adultos que a cercam. Educar uma criança significa mostrá-la maneiras eficazes de lidar com o que sente para que ela possua outros recursos tal como a fala, além das conhecidas crises de choro e de gritos. Esse ensinamento é feito com palavras, mas principalmente com exemplos práticos de comportamento (não adianta um discurso de não violência se, por exemplo, a criança vivencia constantemente o pai tendo crises de descontrole no trânsito).

Para ensinar uma criança a “domar” sua agressividade, algumas dicas são relevantes. Os adultos devem manter a calma frente à situação em que a criança se descontrolou. Deve-se explicar claramente para ela o que aconteceu, apontando as responsabilidades dela, as causas e conseqüências do fato ocorrido. Isso tende a ajudá-la a se controlar da próxima vez. É fundamental que ela peça desculpas quando seu descontrole tiver prejudicado alguém – mesmo que o pedido pareça forçado, ela vai aprendendo o que esperam dela. Nesse sentido, quando os pais ou educadores perdem a paciência, vale também uma conversa posterior com a criança, seja para pedir desculpas ou simplesmente esclarecer o ocorrido. Além disso, criar alternativas para que a criança possa descarregar sua agressividade, como brincadeiras e esportes, tende a ser muito proveitoso.

Finalizando, é preciso esclarecer que, mesmo sendo parte do desenvolvimento normal, ataques recorrentes de agressividade podem ser um pedido de atenção e de ajuda. Devemos, nesses casos, antes de mais nada, refletir sobre quanto carinho e atenção estamos dando para essa criança. Psicólogos e psiquiatras podem ajudar quando pais e educadores não conseguem resolver sozinhos a situação.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

HISTÓRIAS SOBRE ÉTICA-JEAN DE LA FONTAINE (seleção de Marisa Lajolo)

O ser humano é observado em seus conflitos cotidianos e na maneira de encará-los.São histórias interessantes em que o comportamento das pessoas é analisado.

Valores Éticos e Morais


Enviado por mariagdlima em 13 Setembro, 2007 - 17:55.
Fala-se tanto em justiça, honestidade, respeito, ética e moral, mas entre falar e exercer, praticar ou promover tais valores, para muitos, há uma grandiosíssima distância. O que se pode fazer para rebuscar o que parece estar se perdendo definitivamente?
A família, com sua nova estrutura, não assume mais o seu papel de "célula-mãe" da sociedade. E, se é na família que se aprende primeiro, será que não se ensina mais os valores básicos de convivência? Onde está o respeito que é fundamental entre as pessoas, ao meio-ambiente, ao bem público...?
É necessário que se repense os atos, as palavras e os valores antes que o pior aconteça. Não valerá a pena olhar para trás e lamentar o que podia ter sido feito e não foi.
DEUS, no seu imenso amor pela humanidade, deu discernimento a cada homem e a cada mulher para que cada um seja capaz de separar o certo do errado, "o trigo do joio".
Em meio ao ativismo diário, induzido pelo capitalismo em que a vida transcorre, não sobra tempo para cuidar do que realmente importa: a família. Quando se pensa que ainda é manhã, já é noite; quando se olha para o filho ou a filha, pensando que ainda é uma criança, já é uma pessoa adulta e aí não houve oportunidade para ensinar o que é honestidade, justiça, ética, respeito, obediência, tolerância, solidariedade e tantos outros valores. E, para desencargo de consciência, dá-se uma sacudida de ombros e diz: "Ah, o mundo ensinou." Será?! E o que chega aos lares através das mídias, nos telejornais diários, acaba por dar uma idéia clara do que acontece por falta dos valores morais e éticos...

Manual de Delicadeza de A a Z-Roseana Murray


Em Manual da delicadeza de A a Z (2001), ilustrado por Elvira Vigna, a poetisa resgata, numa espécie de dicionário afetivo, as noções que orientam o bem viver, o bem relacionar-se com o outro e o bem compreendê-lo por meio de uma norma e de uma regra simples: a delicadeza.

Roseana Murray consegue muito mais do que simplesmente escrever um manual. Ao direcionar sua forma literária para o fértil terreno do imaginário infantil, ela arrebata outros seguidores, interessados tanto em poesia como em fazer dela uma parte significativa do seu compromisso com o existir e com o humanizar-se. O livro é organizado em ordem alfabética (um título de poema para cada letra do alfabeto), numa seqüência capaz de dialogar com o leitor. É interessante notar que, ao fazer essa escolha, fica clara a importância do alfabeto no aprendizado da leitura, ou seja, ele é o passo inicial para penetrar no mundo simbólico da escrita onde tudo começa pela letra A, primeira letra, e termina no Z, última letra do alfabeto.

Seu manual foi organizado dessa maneira intencionalmente, a fim de facilitar o entendimento necessário que se precisa para exercer e praticar a delicadeza. E dentre as muitas possibilidades de palavras, Roseana Murray escolheu, privilegiando algumas: afago, bem-estar, carícia, dádiva, esperança, fonte, gavetas, horizonte, invisível, jardim, luz, moinho, nuvens, olhar, pássaros, querubim, rosto, silêncio, tempo, universo, voz, xale e zelo. A primeira palavra é afago e a última é zelo. As duas convidando à aproximação, ao toque, ao cuidado com o outro. Todas as palavras, cuidadosamente selecionadas e combinadas, sugerem, nas imagens poéticas, uma situação de leveza que contraria o peso do viver, ao enfatizar situações que permitem ao leitor visualizar o outro e perceber tanto sua existência, como sua solidão e suas tristezas.

Esse livro de poesia para crianças enquadra-se perfeitamente em todas as características propostas por Ítalo Calvino (1990) que aponta a leveza, a rapidez, a exatidão, a visibilidade e a multiplicidade como valores capazes de resguardar a linguagem poética e sensível da literatura para as gerações futuras. Uma dessas características apontadas por Calvino se encontra de modo mais evidente em todos os poemas: a leveza que, como afirma Elvira Vigna (p. 31) a respeito da obra, faz “acrescentar céus onde não havia”.

Confirma o nosso ponto de vista, o depoimento de Ferreira Gullar, na contracapa do livro: “A poesia de Roseana Murray é feita de delicadezas e transparências, como se ela falasse para mostrar o silêncio. E assim a linguagem alcança a condição de pluma ou porcelana”. Isso nos faz lembrar que as penas voam embaladas pelo ar e que as antigas porcelanas chinesas são chamadas de casca de ovo, pela sua fragilidade. Nas mãos, não têm peso algum e quem as preserva ainda hoje as guarda como verdadeiros tesouros, carregados de aura e de saudade. Assim se justifica a própria poetisa, explicando as razões de seu Manual: "Assim nasceu este manual: a partir de cada letra uma palavra, a partir de cada palavra um poema. A vida deveria ser uma teia de infinitas delicadezas. Ao invés de uma porta fechada, horizontes, ao invés de um grito, girassóis". (MURRAY, 2001, p. 30).

Todos os vinte e três poemas parecem tocados pelo rico campo semântico relativo aos significados de leveza, dos quais foram escolhidos poemas dentre os mais representativos. Isso fica bastante evidenciado no poema “Querubim” (p. 21):

A Educação Começa em Casa


A convivência familiar é a maior oportunidade para a criança apreender uma formação baseada nos princípios morais e das virtudes.

Quando a família tem bons princípios de educação, usando em seu cotidiano formas educadas de lidar uns com os outros, falando num tom de voz tranqüilo e baixo, usando as palavras que traduzem educação e delicadeza, como dar bom dia e boa noite, pedir por favor, agradecer com um muito obrigada, pedindo licença, dentre várias outras, a criança absorve esses conceitos e os leva por toda a vida.

Porém, o que vemos são famílias que deseducam achando que os meninos não podem aprender boas maneiras, pois isso comprometerá a sua masculinidade.

Quem não gosta de um homem fino, bem educado, que abre a porta do carro para sua namorada ou esposa, que tem a delicadeza de presentear-lhe com rosas, puxar a cadeira para a mesma sentar? O famoso “gentleman”, tão raro hoje em dia, que na sua masculinidade consegue permanecer com conceitos que não o comprometem nesse sentido, tornando-o o homem mais desejado.

Mas para que isso aconteça, é necessário que a criança tenha aprendido a conviver com esses exemplos e conceitos desde muito pequena.

Em algumas famílias é normal que usem palavrões como forma de se tratar, pais chamam filhos de burro, porco, mas é bom lembrar que filho de porco só pode ser porquinho, que filho de burro também é burrinho e que não somos animais para recebermos tratamento como se fôssemos, de forma grosseira e pejorativa.

Outra coisa que compromete muito a educação da criança é quando ela não recebe informações adequadas de higiene, como limpar o nariz no banheiro, assuando o mesmo e lavando as mãos com água e sabão, e não tirando as secreções por todos os cantos da casa ou mesmo na rua, na frente de outras pessoas.

Comum também é ver a família rindo, se divertindo quando a criança está com flatos, soltando seus gazes em qualquer lugar, na frente de qualquer um. É claro que a criança muito pequena demora certo tempo para conseguir controlar os mesmos, mas por volta dos dois anos, quando já consegue fazer o controle dos esfíncteres, esse domínio pode ser aprendido também, se esse for o exemplo dado pela família. No caso dos arrotos, quando é bebê deve fazer sim, para não ter perigo de engasgar com os refluxos, mas aos poucos, à medida que cresce, deve deixar o hábito também.


Uma criança pequena consegue cortar adequadamente seu alimento

Quanto à alimentação, desde pequenas as crianças conseguem absorver os conceitos de boa etiqueta e, mesmo dentro de suas limitações ligadas ao desenvolvimento da coordenação motora, são capazes de mostrar algumas aprendizagens nesse sentido, como segurar a colher e levar sozinha o alimento à boca, aprendem a cortar corretamente os alimentos e, aos poucos, isso vai fazendo parte de sua rotina, tornando-se bem fácil.

É bom lembrar que aquilo que se aprende na infância fica por toda a vida e o que não se aprende pequeno fica muito mais difícil de ser aprendido depois. Um erro comum dos pais é permitir que quando crianças podem fazer tudo o que querem e, quando vão crescendo, chegando por volta dos sete/oito anos iniciam uma cobrança repentina, chegando a bater nos mesmos para corrigi-los. Se tivessem ensinado boas maneiras desde bem pequeninos isso não aconteceria, não precisariam chegar a tal extremo.
Então, eduquem seus filhos ensinando-os as regras básicas de educação, de boas maneiras e de boa convivência, pois a vida exige esses conceitos e quem não os tem encontra maiores dificuldades no meio social.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Psicologia - Brasil Escola

terça-feira, 29 de setembro de 2009


A Somatização em Crianças
Por Eliane Pisani Leite


A somatização pode ocorrer inclusive em crianças, aliás muitos cientistas afirmam que muitas doenças tem sua origem nos fatores emocionais.Existem reações físicas provocadas por causas psicológicas e reações psicológicas provocadas por causas físicas.Um bebê mostra seus desejos, seus sentimentos, sua dor ou desconforto, assim como os seus prazeres, com o corpo. Quando uma criança aprende a falar, começa, quase sem perceber, a diminuir a expressividade dos seus gestos, principalmente do corpo como um todo, porque os adultos não são muito bons para entender a linguagem corporal. Mas continua “falando” com a expressão do rosto e do resto do corpo, coerente com o que diz, pensa e sente.Por isso mesmo, a criança tem mais reações físicas que o adulto quando alguma coisa a assusta ou faz com que fique ansiosa. Como a criança pequena ainda não tem muitos meios de entender e agir diante das coisas que a afligem, seu corpo responde e ela podendo ficar doente ou mostrar sintomas de doença. A isso se dá o nome de somatização.Quando o adulto percebe uma criança abatida, com febre, adoentada, logo imagina que a causa é física. Mães experientes, no entanto, estão acostumadas a perceber quando a criança tem emoções fortes demais, quando está angustiada, com medo, ansiosa. Se o relacionamento dos pais com os filhos é bom e a criança tem confiança, pode ser que ela consiga falar a respeito. Quase sempre basta conversar para que ela se recupere rapidamente. Quanto mais a criança for compreendida e quanto mais o adulto entender o que seu corpo quer comunicar, mais depressa e melhor ela aprenderá a lidar com seus problemas sem ficar doente.Fazer a criança falar sobre seus problemas, mesmo que seja através de gestos e expressões, sempre ajudará a criança a colocar para fora suas angustias. Isso evita que eles somatizem e tenham problemas físicos.Existem crianças que só de olhar para o pai ou a mãe, percebem se eles estão ou não aprovando o que elas estão fazendo, dessa mesma forma aprendendo a fazer a leitura do comportamento da criança, o adulto poderá evitar muitas situações difíceis.
Eliane Pisani Leite - Autora do livro: Pais EducAtivosPisicologia Acupuntura Psicopedagogia -

Criança Genial - CG às 11:52 0 comentários
Sexta-feira, 31 de Julho de 2009

Nove Dicas Para Incentivar e Ensinar As Crianças a Lerem


A coisa mais simples e também a mais importante que os adultos podem fazer para ajudar as crianças na fase da Pré ou Alfabetização, a criarem o hábito de buscarem o conhecimento do qual elas irão precisar, para serem bem sucedidas na vida pessoal e profissional, é simplesmente ler alto para elas, começando com isto desde cedo.

A habilidade para ler e entender o que está escrito capacita as crianças a serem auto suficientes, a serem melhores estudantes, mais confiantes, levando-as desse modo às melhores oportunidades na vida profissional e a uma vida mais divertida, tranquila e agradável.



Veja a seguir, As Nove Pequenas Coisas que os Pais, Avós, Professores e outros parentes, dispostos a ajudar, podem fazer para auxiliar seus pequenos a aprenderem e a criar neles o gosto pela leitura.



1. Leia em Voz Alta, para seu filho diáriamente. Do nascimento até os seis meses, ele provávelmente não vai entender nada do que você está lendo, mas tudo bem assim mesmo.
A idéia é que ele fique familiarizado com o som de sua voz e se acostume a ver e a tocar em Livros.



2. Para começar, use Livros Ilustrados sem textos ou com bem poucas palavras. Aponte para as cores e figuras e diga seus nomes. Livros simples podem ensinar a criança coisas que mais tarde vão ajudá-la a aprender a ler. Por exemplo, ela aprenderá sobre a estrutura da linguagem - que existem espaços entre as palavras e que a escrita vai da esquerda para a direita.



3. Conte Histórias. Encoraje sua criança a fazer perguntas e a falar sobre a história que acabou de ouvir. Pergunte-lhe se pode adivinhar o que vai acontecer em seguida conforme for contando a história, com os personagens ou coisas da trama. Aponte para as coisas no livro que ela possa associar com o seu dia a dia. "Veja este desenho de macaco. Você lembra do macaco que vimos no
Circo?"



4. Procure por Programas de Leitura. Se você não for um bom leitor, programas voluntários ou governamentais, na sua comunidade ou cidade, voltados para o desenvolvimento da leitura, lhe darão a oportunidade de melhorar sua própria leitura ou então ler para seu filho. Amigos e parentes podem também ler para seu filho, e também pessoas voluntárias que na maioria dos centros comunitários ou outras instituições estão disponíveis e gostam de fazer isso.



5. Compre um Dicionário Infantil. Procure por um que tenha figuras ao lado das palavras. Então começe a desenvolver o hábito de brincando com a criança, provocá-la dizendo frases tais como: "Vamos descobrir o que isto significa?"



6. Faça com que Materiais de Escrever, tais como lápis, giz de cera, lápis coloridos, canetas, etc, estejam sempre disponíveis e a vista de todos.



7. Procure assistir programas Educativos na TV e Vídeo. Programas infantis onde a criança possa se divertir, aprender o alfabeto e os sons de cada letra.



8. Visite com frequencia uma Biblioteca. Começe fazendo visitas semanais à biblioteca ou livraria quando seu filho for ainda muito pequeno. Se possível cuide para que ele tenha seu próprio cartão de acesso e empréstimo de livros da biblioteca. Muitas bibliotecas permitem que crianças tenham seus próprios cartões personalizados com seu nome impresso, caso ela queira, exigindo apenas que um adulto seja o responsável e assine por ela.



9. Leia você mesmo. O que você faz serve de exemplo para o seu filho.

Fonte:U.S. Department of Education/Helping Your Child Get Ready For School series
Saiba mais lendo: Bons motivos para cuidarmos da leitura

Criança Genial - CG às 22:10

terça-feira, 22 de setembro de 2009

domingo, 20 de setembro de 2009

Cisnes Selvagens,de Jung Chang


Jung Chang decidiu escrever a história da sua família como parte da história da própria China. Começou com a avó, Yu Frang, que aos 15 anos de idade, em 1924, foi obrigada por seu pai a casar-se com um general que já tinha três outras mulheres. Esse era um tempo em que as mulheres ainda eram obrigadas a esmagar e manter amarradas as articulações dos pés, para que o seu andar fosse tão gracioso como o movimento dos cisnes nas águas de um lago tranquilo. O resultado é "Cisnes Selvagens", um romance fascinante e poderoso, que atravessa três gerações de mulheres de uma família que viveu o entusiasmo, a repressão, a violência e a degradação do regime chinês e maoísmo. Tendo vendido mais de 80 000 exemplares em Portugal, a Quetzal orgulha-se de relançar esta obra fundamental para compreender a Revolução Cultural chinesa e o regime violento e opressivo que não sobreviveu a Mao Tse Tung, de que Jung Chang também escreveu uma biografia inovadora e polémica.

Biografia da autora

Jung Chang

Jung Chang nasceu a 25 de Março de 1952, em Yibin, na província de Sichuan. Os seus pais eram militantes e dirigentes do Partido Comunista. Aos 14 anos, Jung tornou-se membro da Guarda Vermelha, em plena Revolução Cultural – foi por recusar atacar os seus professores e os seus pais, no clima de violência criado por Mao, que a levou à oposição ao regime. Em Cisnes Selvagens, Jung trata o modo como Mao perseguia, até à morte, os seus opositores. Deixou a China em 1978, vive em Londres e escreveu (com o seu marido, o historiador Jon Halliday) a mais longa, exaustiva e polémica biografia do dirigente chinês

sábado, 19 de setembro de 2009

Biografia de Irvin D.Yalom



O romancista académicoYalom nasceu em Washington, D.C., a 13 de Junho de 1931. Os seus pais imigraram da Rússia (de uma pequena aldeia chamada Celtz, perto da fronteira polaca) pouco depois da Primeira Guerra Mundial. Viveu toda a sua infância em Washington, num apartamento que ficava por cima da loja de conveniência de que os pais era proprietários. Era um bairro pobre e problemático e andar nas ruas era muitas vezes perigoso. Yalom refugiava-se frequentemente em casa, a ler. Duas vezes por semana fazia o “perigoso percurso” de bicicleta até à biblioteca municipal para se abastecer de livros. Começou pelas biografias, de A (John Adams) a Z (Zoroastro). Mas foi na ficção que encontrou o seu refúgio, um mundo alternativo e mais satisfatório. Uma fonte de inspiração e sabedoria. Quando escolheu estudar medicina, por se sentir mais perto de Dostoevsky ou Tolstoi, já tinha em mente seguir psiquiatria. Psicoterapeuta e professor “Emeritus” de psiquiatria na Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford, tem inúmeros títulos na área académica.

Mentiras no Divã


Depois do sucesso de 'Quando Nietzsche chorou', Irvin D. Yalom retorna com uma história ambiciosa sobre a moralidade das terapias e a complexidade das emoções humanas. Neste romance provocativo, Yalom disseca o relacionamento de três terapeutas com seus pacientes. Seymour, patriarca da comunidade de psiquiatria e ex-presidente da Associação Psiquiátrica Americana, é acusado de má conduta sexual com uma de suas clientes; Marshal, centrado no sucesso material, é orgulhoso, cego pela cobiça e obcecado pela dolce vita dos ricos. E Ernest Lash, o delicado elo de ligação entre eles. Impulsionado pelo desejo de ajudar os doentes e pela fé inabalável na psicanálise, esconde seu fanatismo sob a máscara de férrea responsabilidade. Em sua preocupação com os problemas da existência, inventa uma radical abordagem para suas sessões de psicoterapia; honestidade brutal entre analista e analisado. Os resultados são tão inesperados quanto perigosos. Explorando os jogos de poder e os vínculos interpessoais, 'Mentiras no divã' é uma história tensa e eloqüente, onde dilemas de lealdade apresentam-se com clareza e vigor.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009


ATENDIMENTO: Hospital São Lucas, 3º andar - sala 309 - fone: 3320.3367EQUIPE: Dr. Diogo Lara (supervisão), Dra. Elaine Martin, Dra. Andréia Sandri e Dra. Luisa Bisol. - www.bipolaridade.com.br

Temperamento FORTE e Bipolaridade


O temperamento forte é um ponto em comum dos grandes aventureiros, artistas, empreendedores, revolucionários, e também dos boêmios, malandros, abusadores de drogas, jogadores e viciados em adrenalina. As características dos temperamentos fortes podem se manifestar sem transtornos. Mas quando ocorrem alterações de humor - oscilações entre os pólos da euforia e da tristeza, passando por agressividade, apatia ou ansiedade - caracteriza-se a bipolaridade. Este livro mostra a influência do temperamento e do humor em nossas vidas, ajudando a reconhecer e resolver as situações em que o humor desafina, sai do tom. Serve ainda como um alerta aos diagnósticos de depressão e déficit de atenção (DDA) e ao uso excessivo de antidepressivos e psicoestimulantes, tão prescritos atualmente. E também questiona nosso estilo de sociedade, que oferece cada vez mais estímulos e novidades e menos limites.
Comentário
Este é um livro que foge com felicidade às regras. Trata de um dos maiores temas psiquiátricos da atualidade, o transtorno bipolar, objeto de estudo de clínicos e pesquisadores mundo afora. Aqui, o enfoque é novo: parte da análise de algo que parecia esquecido na psiquiatria moderna, o temperamento, e examina a bipolaridade à luz desta questão. As descrições clínicas são feitas de forma coloquial, e as indicações terapêuticas de maneira acessível aos leigos. Este é um livro pessoal, em que o autor analisa o tema como psiquiatra e como ser humano, e expõe, de maneira clara e amena, seus pontos de vista. Assim, pode ser lido com proveito, e sem dúvida com prazer, tanto por psiquiatras como por leigos, e muito particularmente pelos bipolares. Constitui também material de reflexão para sociólogos e quem mais estiver in teressado na estrutura da sociedade atual, que o autor qualifica, com razões, como bipolar. Há relatos ilustrativos de aspectos temperamentais de figuras do mundo das artes e dos esportes, e interessantes especulações sobre sua relação com a bipolaridade. Há também numerosos e úteis conselhos de vida, aproveitáveis por pacientes, psiquiatras, psicólogos e pelo público em geral. A leitura é fácil e direta, e o leitor consegue estabelecer aquilo que a maioria dos autores deseja e poucos conseguem: um elo de contato direto com o escritor; um certo nível de cumplicidade. Como o autor salienta que não é preciso estar de acordo com suas colocações para entendê-lo, abre caminho para um fecundo diálogo com profissionais e pacientes. Creio, assim, que este excelente livro pode ter valor heurístico.
Iván Izquierdo - neurocientista http://www.adjorisc.com.br/jornais/correiodonorte/noticias/index.phtml?id_conteudo=203472

Especialista em 'mentes perigosas' analisa Flora, uma psicopata típicaO Globo

A Revista da TV convidou a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, autora do livro ''Mentes perigosas: o psicopata mora ao lado'' (ed. Objetiva), para analisar Flora, a vilã de 'A favorita'. Para ela, Flora é uma psicopata típica. Leia o artigo de Ana Beatriz:
Diante de uma Irene (Glória Menezes) inconsolável por descobrir que foi cruelmente enganada, manipulada e chacoteada por Flora, Lara (Mariana Ximenes) profere as seguintes palavras: "É, vó, a gente sempre acha que as pessoas sempre têm dois lados: um lado bom e um lado mau. E aí, quando a gente percebe o mal absoluto diante da gente, a gente não sabe com lidar, não sabe como se defender. Não foi só a senhora que a Flora enganou. Todo mundo caiu na conversa dela. A única diferença é que a senhora foi a última a saber."
Esta cena da novela "A favorita" revela muito da trama que arrebatou o país e que teve como pivô a malvada Flora, interpretada com maestria pela atriz Patrícia Pillar. Flora não é uma vilã qualquer, vingativa, rancorosa, que sofreu maus tratos na infância e tampouco louca. Ela é uma psicopata típica que sabe muito bem o que faz, com quem faz e na hora em que faz. Seu cérebro é 100% razão e zero emoção, por isso sabe discernir perfeitamente o certo do errado e transgride as regras sociais de forma fria e calculada.
Lara tinha razão. Flora não representa o lado mau que existe em cada um de nós: ela é o próprio mal, na sua mais pura essência. Ela é insensível, manipuladora, inescrupulosa, dissimulada, perversa, imoral e totalmente desprovida de sentimentos de compaixão, culpa ou remorso. Considera-se imbatível, poderosa, se delicia com seus feitos maquiavélicos e sente um enorme prazer ao assistir o sofrimento que produz nos outros.
O que mais choca o público é justamente a condição essencial que faz de Flora uma psicopata grave: ela não ama e muito menos tem consideração por qualquer pessoa, seja por seus comparsas (Silveirinha e Dodi) ou por sua própria filha. Todos ao seu redor são apenas peças de um tabuleiro, cujo jogo é somente obter poder, status e prazer. Eloquente, sedutora e "inteligente", Flora tem o agravante de ser bonita. Costumamos associar beleza com bondade, mas, em se tratando de psicopatia, um velho e bom ditado ainda reina em plenitude: "Quem vê cara, não vê coração."
Se quisermos nos fortalecer contra as ações predadoras dos psicopatas, que não são poucos, devemos aprender como eles pensam e agem. O conhecimento, neste caso, é a única arma possível para evitarmos o risco de sermos a próxima vítima. Nem todo psicopata é do tipo grave como a vilã Flora; a maioria não chega a matar. No entanto, todos, invariavelmente, deixam marcas de destruição por onde passam. Essas mentes perigosas estão por aí, convivendo com todos nós, matando sonhos, esperanças e a confiança que as pessoas do bem depositam nelas.

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Veja.com

Trecho de Mentes Perigosas, de Ana Beatriz Barbosa Silva
Ser consciente é ser capaz de amar
Como visto na aula do professor Osvaldo, o termo consciência é ambíguo, sugerindo dois significados totalmente distintos. E por isso mesmo, é compreensível que a esta altura o leitor esteja confuso. Na realidade, a consciência é um atributo que transita entre a razão e a sensibilidade. Popularmente falando, entre a "cabeça" e o "coração".
Falar sobre consciência pode ser uma tarefa "fácil" e "difícil" ao mesmo tempo. O "fácil" são as explicações científicas sobre o desenvolvimento da consciência no cérebro, que envolvem engrenagens como atenção, memória, circuitos neuronais e estruturas cerebrais, que só serviriam para confundir um pouco mais. Nada disso vem ao caso agora, pelo menos não é esse o meu propósito. Portanto, esqueça! Aqui, vou considerar o lado "difícil", subjetivo e relativo ao sentido ético da existência humana: o SER consciente.
Mostrar apreço às condutas louváveis, ser bondoso ou educado, ter um comportamento exemplar e cauteloso, preocupar-se com o que os outros pensam a nosso respeito nem de longe pode ser definido como consciência de fato. Afinal, a consciência não é um comportamento em si, nem mesmo é algo que possamos fazer ou pensar. A consciência é algo que sentimos. Ela existe, antes de tudo, no campo da afeição ou dos afetos. Mais do que uma função comportamental ou intelectual a consciência pode ser definida como uma emoção.
Peço licença e vou um pouco além. No meu entender, a consciência é um senso de responsabilidade e generosidade baseado em vínculos emocionais, de extrema nobreza, com outras criaturas (animais, seres humanos) ou até mesmo com a humanidade e o universo como um todo. É uma espécie de entidade invisível, que possui vida própria e que independe da nossa razão. É a voz secreta da alma, que habita em nosso interior e que nos orienta para o caminho do bem.
A consciência nos impulsiona a tomar decisões totalmente irracionais e até mesmo com implicações de risco à vida. Ela permeia as nossas atitudes cotidianas (como perder uma reunião de negócios porque seu filho está ardendo em febre) e até as nossas ações de extrema bravura e de auto-sacrifício (como suportar a dor de uma tortura física e psicológica em função de um ideal). E, assim, a consciência nos abraça e conduz pela vida afora, porque está em plena comunhão com o mais poderoso combustível afetivo: o amor.
De forma bem prosaica, imagine a seguinte situação:
Você está no aconchego do seu apartamento, depois de um dia exaustivo de trabalho e reuniões. Momentos depois, o interfone toca anunciando a visita inesperada de uma grande amiga. Ela está grávida de sete meses e chegou abarrotada de sacolas com as últimas compras do enxoval. Apesar do cansaço, você fica verdadeiramente feliz com sua presença.
Por alguns momentos, vocês conversam alegremente sobre o bebê, os planos para o futuro e colocam as "fofocas" em dia. Lá pelas tantas da noite, sua amiga diz que precisa ir embora.
Em frações de segundos, você pensa: "Preciso tomar um banho e dormir, será que ela vai entender se eu não acompanhá-la até a portaria do prédio?", "Mas ela está grávida e tem tanta coisa pra carregar!", "É melhor eu ir junto, não foi isso que me ensinaram."
Bom, essa tagarelice mental, que azucrina tal qual um crime cometido, sem dúvidas não é imoral. É absolutamente humana, natural e foge ao nosso controle. Mas também não é a sua consciência soprando no seu ouvido.
Ao contrário do "vou ou não vou", você é imediatamente tomado por um impulso generoso e se flagra no elevador com sua amiga, suas bolsas e sacolas. Chama um táxi, abre a porta do carro, diz ao motorista para ir com cuidado e se despedem felizes.
Hum! A consciência é assim mesmo: chega sem avisar e não complica, apenas faz! Copyright © Editora Abril S.A. - Todos os direitos reservados

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Mentes Perigosas




Quando pensamos em psicopatia, logo nos vem à mente um sujeito com cara de mau, truculento, de aparência descuidada, pinta de assassino e desvios comportamentais tão óbvios que poderíamos reconhecê-lo sem pestanejar. Isso é um grande equívoco! Para os desavisados, reconhecê-los não é uma tarefa tão fácil quanto se imagina. Os psicopatas enganam e representam muitíssimo bem. "Mentes Perigosas" discorre sobre pessoas frias, manipuladoras, transgressoras de regras sociais, sem consciência e desprovidas de sentimento de compaixão ou culpa. Esses "predadores sociais" com aparência humana estão por aí, misturados conosco, incógnitos, infiltrados em todos os setores sociais. São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou nível social. Trabalham, estudam, fazem carreiras, se casam, têm filhos, mas definitivamente não são como a maioria da população: aquelas a quem chamaríamos de "pessoas do bem". Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas não matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos ou diagnosticados. Por serem charmosos, eloqüentes, "inteligentes" e sedutores costumam não levantar a menor suspeita de quem realmente são. Visam apenas o benefício próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, líderes natos da maldade. Em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade, sem medo e sem arrependimento. Porém, o que a sociedade desconhece é que os psicopatas, em sua grande maioria, não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns.
Editora: Fontanar
Autor: ANA BEATRIZ BARBOSA SILVA
ISBN: 9788573029161
Origem: Nacional
Ano: 2008
Edição: 1
Número de páginas: 210
Acabamento: Brochura
Formato: Médio
.http://www.objetiva.com.br/objetiva/cs/?q=node/1730 Acesse a entrevista com a autora do livro.

Biografia da autora


Já não é novidade que a escritora irlandesa Marian Keyes deu a volta por cima ao lutar contra o vício do alcoolismo. Ela, que atualmente, tem seu lugar garantido no meio literário e grande destaque nas prateleiras das livrarias, conversou com a equipe do Resenhando.com e falou sobre suas alegrias, suas personagens e como é ser uma escritora irlandesa, país com uma história cheia de tradições. HISTÓRIA: Marian Keyes, a mundialmente famosa autora de Melancia, Casório?!, Férias!, É Agora ou Nunca, Sushi, Los Angeles e o novíssimo Um Bestseller pra Chamar de Meu, nasceu em Limerick, na Irlanda, em 1963. Após ter problemas com álcool e tentar suicidar-se, entrou para a reabilitação. Após vencer o vício, começou a escrever contos. Hoje, com livros publicados em 30 idiomas, Marian mora em Dublin com o marido, Tony. Graduada em Direito, sem exercer a profissão, a autora de bestsellers, mergulha no universo feminino e retrata seus detalhes com muito humor e leveza. Perfis realistas que podem ser reconhecidos em Jojo, Lily e Gemma de Um Bestseller pra Chamar de Meu.Neste, Gemma é apresentada por um e-mail que escreve para Susan:

Férias


Férias trata-se de uma autobiografia da famosa autora irlandesa Marian Keyes. A história é narrada por Rachel, uma mulher viciada em cocaína e álcool que acaba de perder o namorado e infelizmente quase perde a vida por causa do consumo de drogas. Conseqüentemente, ela começa a se destruir aos poucos. Em seguida, depois de quase morrer de uma overdose de antidepressivos, toma uma decisão séria e resolve abandonar a glamourosa cidade de Nova Iorque e volta para a casa de sua família na Irlanda do Sul. Chegando lá, interna-se numa clínica a fim de se livrar de uma vez por todas de seu vício e, aos poucos, tenta reconquistar o namorado e reconstruir a vida. Com muito bom humor, a narradora Rachel caçoa de seus próprios problemas, percebe que chegou ao fundo do poço, junta forças para tomar uma decisão e consegue dar a volta por cima. Por fim, Rachel recobra sua auto-estima e encontra a redenção pessoal justamente como ocorreu com Marian Keyes.

sábado, 12 de setembro de 2009

Melância




Sentimentalismos à parte, Melancia é uma rara surpresa da literatura estrangeira contemporânea. Por esse motivo, não é de se admirar que antes de estar na lista dos mais vendidos no Brasil, estourou na Inglaterra, fazendo com que a escritora irlandesa Marian Keyes, autora do livro, tenha vendido a peso de ouro os direitos autorais para a publicação de suas obras na Alemanha e Estados Unidos. O universo da mulher na faixa dos 30 anos é retratado por meio de personagens carismáticos, reviravoltas e comentários hilariantes e feministas da protagonista. É claro que não faltam farpas ao comportamento masculino. Melancia é de uma leitura maravilhosamente despretensiosa, ironizando e se aproveitando dos clichês para elaborar uma boa história, embora com uma narrativa àgua-com-açúcar e previsível. O livro conta o drama da garçonete Claire, abandonada pelo marido após dar à luz uma menina, logo depois que ele confessa ter um caso com uma vizinha também casada. Com a auto-estima em baixa, 29 anos e a forma física aparentando a de uma melancia, Claire resolve voltar para a casa da família: o pai à beira de um ataque de nervos, a mãe com fobia de cozinha e viciada em telenovelas e duas irmãs. Uma, destruidora de corações; outra, fanática pelo ocultismo. Em meio a muitas lágrimas, depressão e bebedeiras, Claire refaz a vida e se interessa por Adam - boa pinta, inteligente e, claro, supersensível. O problema é que ela acha que Helen - a irmã demolidora de corações - está apaixonada, pela primeira vez, pelo tal galã e não quer magoá-la. Para complicar a situação, James, o marido, volta, acusando a mulher de tê-lo induzido a procurar uma amante. Cada capítulo do livro parece o episódio de uma Sitcom - Situation Comedy - ou mesmo um folhetim de alguma novela das seis. O enredo gira em torno de coincidências ("... então, simplesmente aconteceu que me sentei ali e Adam entrou, apenas uma hora e meia depois que eu chegara..." pág. 276), segredos que só se revelarão no último capítulo, um audacioso plano de vingança e uma lição de moral: o que não mata fortalece, desde que a desgraça seja encarada com o mínimo de senso de humor. Bom para você ler quando estiver triste. O jeito é degustar a Melancia com prazer, já que o livro está bem longe de ser um "abacaxi".
Título Original: Watermelon
Autora: Marian Keyes
490 páginas
Ano: 2004
Tradução: Sônia Coutinho
Editora: Bertrand Brasil

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Enciclopédia do Holocausto

http://www.ushmm.org/wlc/ptbr/media_ph.php?ModuleId=10005210&MediaId=610

O Diário de Anne Frank





Anne Frank e sua família abandonaram a Alemanha em 1933 e foram para Amsterdã.Na Holanda,foram perseguidos pelos nazistas.Em 1942, esconderam-se, junto com outras pessoas nos fundos de um prédio comercial,denominado por ela em seu diário de "Anexo Secreto".Todos foram presos em 1944,quando o esconderijo foi descoberto.Anne Frank documentou em seu diário,ao qual chamava de Kitty,as diversas situações dramáticas vividas pela família,pelos amigos e por ela.Ao longo do período de quase dois anos,a jovem Anne Frank escreveu em seu diário toda a tensão que sua família sofreu durante a Segunda Guerra Mundial. Depois de muitos dias de silêncio e terror,eles foram descobertos pelos nazistas e levados para campos de concentração.Como é que foi possível escrever-se uma obra destas entre os treze e os quinze anos?Tão extraordinário caso tem a sua explicação:O isolamento,os sacrifícios diários,as angústias,o medo e,principalmente,a morte,apairar sobre esta criança de uma inteligência e de um espírito de observação invulgares,fizeram com que ela amadurecesse prematuramente e fosse assim,pouco a pouco,penetrando em regiões que,em circunstâncias normais,só viria a explorar muito mais tarde. "Este diário tornou-se não só um dos mais comoventes depoimentos contra a guerra,a injustiça e a crueldade dos homens como,também um dos mais puros documentos psicológicos que todos,e sobretudo os que contactam com gente nova deviam ler.(Prefácio do livro)É comovente saber que não se trata de uma simples história de ficção mas testemunha um período muito triste na história do mundo que fazemos parte.Este livro é talvez uma das obras mais vendidas e conhecidas em todo o mundo.

O Diário de Anne Frank


Veja a notícia: "Protetora de Anne Frank completa 100 anos" : http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/02/090215_annefrankml.shtml?s

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A Trilogia da Princesa:


*Princesa

*As Filhas da Princesa

*Princesa Sultana

A real história da vida das mulheres árabes por trás de seus negros véus. "As Filhas da Princesa" e "Princesa Sultana" -sua vida ,sua luta "foram escritos pela autora americana Jean Sasson a partir de diários escritos pela princesa sultana.


São livros muito interessantes.Boa leitura!!! Valéria
Resenha

História dolorosamente verídica, este romance traz nomes trocados e pequenas alterações em alguns acontecimentos. Dessa forma, Jean Sasson tenta disfarçar a verdadeira identidade de Sultana, esposa do herdeiro do trono da Arábia Saudita, e protegê-la da vingança daqueles que a cercam. Anos atrás a princesa Sultana já lhe dera um longo depoimento, no qual relatou sua trajetória, da infância até a Guerra do Golfo, em 1991. Publicado em 1992, "Princesa - A História Real da Vida das Árabes Por Trás de seus Negros Véus", revelou ao Ocidente a dramática situação das mulheres do Oriente Médio e alcançou estrondoso sucesso mundial. Neste novo livro Sultana descreve as desesperadas reações de suas filhas adolescentes Maha e Amani. Sufocadas por um ambiente hostil e restritivo, sem nenhuma perspectiva de vida e agredidas pela eterna convivência com a crueldade e os sofrimentos infligidos às mulheres, elas tornam-se frágeis e inseguras, presas fáceis de fanáticos religiosos e políticos. Transitando em cenários exóticos e opulentos, vivendo em um mundo de inacreditável ostentação, Sultana enfrenta o desafio de libertar as garotas daqueles que as manipulam e luta para que elas possam ter aquilo que ela própria não recebeu - segurança, respeito e dignidade - e para dar-lhes a possibilidade de sonhar com um futuro e construí-lo.

Fonte:http://74.6.146.244/search/cache?ei=UTF-8&p=Capa+do+livro+Princesa+Sultana&type=yahoo_avg_hs2-tb-web_br&fr=yhs-avg&u=www.polomercantil.com.br/product/product.php%3FproductId%3Dlivro_filhas_da_princesa%2C_as_



Oi!!! Vou fazer o meu comentário sobre o Crepúsculo:

Assisti o filme Crepúsculo e agora não paro mais de ler o livro...cada dia mais me encanta o jeito que Edward e Bella,vivem este amor...
Vale a pena ler!!!Pois no livro a história ,é com certeza mais emocionante que o filme.
Valéria

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Significado das maças na capa do livro

Crepúsculo A maçã na capa de Twilight representa o “fruto proibido”. Eu usei a escritura dos Gênesis (localizada depois das tábuas dos mandamentos) porque eu adorei a frase “o fruto do conhecimento do bom e do mau?. Não é exatamente assim que Bella acaba? Com um trabalho de conhecimento do que é bom, e do que é o mau. O legal dessa maçã é que ela tem muitos outros significados simbólicos. Você tem a maçã de Branca de Neve, uma mordida e você fica congelado num estado de não-exatamente-morte… e aí você tem Paris e a maçã dourada da mitologia Grega - veja quantos problemas aquilo começou. Maçãs são frutas bem versáteis. No fim, eu amei a linda simplicidade da foto. Pra mim, ela diz: escolha.
Agradecemos a Katia Caprioli por fornecer essa observação super importante

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Crepúsculo-filme

Filme Crepúsculo um emocionante roteiro de vampirismo moderno com bons efeitos visuais e uma fotografia belíssima.
A diretora Catherine Hardwicke ( que produziu “Vanilla Sky” com o ator Tom Cruise), está na direção da adaptação para o cinema do livro de Stephenie Meyer. Orçado em 37 milhões de dólares.O elenco atores como, Robert Pattinson (o Cedrico de “Harry Potter e o Cálice de Fogo”) e Kristen Stewart ( a garotinha de “O Quarto do Pânico”), que são o casal Edward Cullen e Bella Swan.É mostrado o amor entre uma garota e um vampiro e lógico existe a briga entre o bem e o mal.Os livros já foram adaptados para 37 países e as três primeiras obras, “Crepúsculo”, “Lua Nova” e “Eclipse”, já venderam quase 9 milhões de cópias somente nos EUA. No Brasil, o segundo episódio da saga chegou já estão nas livrarias.
Veja o Blog LuaNova sobre a trilogia.

Crepúsculo-livro




É visível A Evolução do Cinema até mesmo pelo tipo de filmes que buscam acompanhar as novas tendências não só de jovens, mas de toda uma geração. Entretanto existem Bons Filmes que marcam época e que não saem jamais de cartaz fazendo com que novas adaptações sejam necessárias e temos hoje muitos grandes filmes já em DVD, acompanhando os avanços da tecnologia. Muitos também são os estilos preferidos, romance, suspense, terror, enfim cada qual tem sua preferência, porém ainda tem muitos que preferem uma boa leitura a um filme e quando se mistura um romance com elevada dose de suspense, como acontece no livro Crepúsculo, o resultado é eletrizante.

Já rodaram o filme baseado no livro, dizem ser muito bom, porém a riqueza de detalhes sobre os lugares e as situações em que os fatos acontecem você só encontra numa leitura do livro Crepúsculo, pois o filme nunca trás a descrição detalhada do que está acontecendo. O livro Crepúsculo não é apenas mais um para você ler e indicar a alguém pelo simples fato de que não se trata de um romance comum, pois conta com um elemento surpreendente que é o fato de que o objeto da grande paixão de Isabella é um vampiro sendo que assim, pode-se somar ao Sonho de Menina e a grande paixão da juventude o perigo quer representa o desconhecido, o sobrenatural criando um suspense capaz de tirar o fôlego de qualquer leitor tornando o livro Crepúsculo, mais apaixonante a cada página que lemos.
Dizer que A Sabedoria Vem Com a Idade é uma grande verdade, pois na juventude tudo que se quer, assim como Isabella é viver plenamente o grande amor. Quando Isabella Sawn chega a chuvosa cidadezinha de Forks, um lugar que por sua vontade jamais escolheria para viver, mas tendo ido para viver com o pai que mal conhece, tenta se acostumar com o povo simples, e o lugar distante onde parece que todos se conhecem. É neste cenário irreal que o livro Crepúsculo narra o encontro de Bella com o misterioso, lindo e perfeito Edward Cullen que a primeira vista parece por demais hostil a presença desta Mulher Bonita que inesperadamente surge em sua vida e que se apaixona por ele apesar dos avisos do próprio Edward de que é um perigo para ela.

Apesar da arrebatadora paixão a garota desconcertante tem que aprender a dominar sua reações sempre que ele a toca, enquanto Edward precisa controlar sua sede pelo sangue da exuberante Isabella. O livro Crepúsculo descreve Edward como um vampiro que qualquer mulher seria capaz de desejar fazendo o sobrenatural parecer real de tal forma que você se confunde desejando que os dois possam ser felizes juntos e viverem plenamente essa grande paixão.